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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

CALENDÁRIO CÓSMICO.

O calendário cósmico foi elaborado pelo cientista Carl Sagan na tentativa de explicar didaticamente o quão grandioso é o tempo do universo em comparação à história humana.


calendário cósmico é uma escala didática de tempo elaborada pelo cientista norte-americano Carl Sagan (1934-1996), cujo objetivo era o de resumir ou abreviar metaforicamente em um ano toda a história do universo, desde o início do Big Bang aos dias atuais.
Na escala de tempo elaborada por Sagan, cada segundo do calendário cósmico equivale a 500 anos reais. Isso significa que Pedro Álvares Cabral, dentro dessa escala, teria chegado ao Brasil praticamente no início do último segundo de 31 de dezembro. Milésimos de segundos antes, nascia também o sistema capitalista.
A famosa explosão do Big Bang, que, segundo a sua teoria, teria dado início a tudo o que se encontra no universo, marca o primeiro momento do calendário cósmico, que nos ajuda a entender, em termos proporcionais, o quanto determinados fenômenos do universo – como a formação das galáxias e até a origem da Terra – demoraram a acontecer. A seguir, você confere os principais acontecimentos presentes e registrados pelo calendário:
01 de janeiro – início do Big Bang
07 de janeiro – nascimento das primeiras estrelas
01 de março – surgimento da Via Láctea e outras galáxias
09 de setembro – origem e formação do Sistema Solar
14 de setembro – origem da Terra
25 de setembro – surgimento das primeiras formas de vida terrestre
02 de outubro – formação das rochas mais antigas já registradas
30 de novembro – início da reprodução sexuada

A nossa galáxia, a Via Láctea, surgiu no início de março do calendário cósmico
A nossa galáxia, a Via Láctea, surgiu no início de março do calendário cósmico.
O mês de dezembro, por sua vez, merece um maior detalhamento, pois foi nele que a maior parte dos mais importantes acontecimentos da Terra ocorreu, incluindo o surgimento do homem e a formação das primeiras civilizações.
Dezembro:
01 – constituição da atmosfera atual
16 – formação dos primeiros helmintos (vermes)
17 – Big Bang biológico: formação de uma grande quantidade de seres vivos no Cambriano
18 – Formação dos primeiros seres vivos vertebrados
25 – Origem e reino dos dinossauros
26 – Origem dos primeiros mamíferos
28 – Formação das primeiras aves
30 – Extinção dos dinossauros

O “reino” dos dinossauros teria durado cinco dias do calendário cósmico
O “reino” dos dinossauros teria durado cinco dias do calendário cósmico.
O dia 31 de dezembro também merece uma nova ampliação de detalhamento, pois é nele que todos os acontecimentos recentes ocorreram:
31 de dezembro:
22:30 – Os primeiros humanos
23:46 – Aprendizado sobre a domesticação do fogo
23:56 – Fim do último período glacial
23:59 – Data das pinturas pré-históricas na Europa
23:59:20 – Desenvolvimento da agricultura
23:59:35 – Início do Neolítico
23:59:50 – Surgimento das primeiras grandes civilizações
23:59:58 – Realização das cruzadas na Baixa Idade Média
23:59:59 – Início do capitalismo comercial e a expansão colonial europeia.
A formação das primeiras civilizações e tudo o que depois surgiu ocorreram nos segundos finais do ano cósmico
A formação das primeiras civilizações e tudo o que depois surgiu ocorreram nos segundos finais do ano cósmico.

Por Me. Rodolfo Alves Pena
PENA, Rodolfo F. Alves. "Calendário Cósmico"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/calendario-cosmico.htm>. Acesso em 24 de fevereiro de 2017.

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Imagem: https://scontent.fssa8-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/16865171_1654854641208240_8667213267835118844_n.jpg?oh=8568888711d7a38ca9a8fb622916e2e4&oe=593A7DF5

NASA anuncia descoberta de sistema solar com 7 planetas como a Terra.

https://imgnzn-a.akamaized.net///2017/02/22/22171416004232-t1200x480.jpg

Faz algum tempo que cientistas de todo o mundo estão em busca de exoplanetas que possam oferecer as condições necessárias para a existência de vida. Para isso, como você já deve saber, os mundos devem se encontrar nas zonas habitáveis de suas estrelas, isto é, a uma distância que permita que a água em seu estado líquido possa existir em sua superfície — condição necessária para que organismos possam se desenvolver.

Na verdade, as evidências sugerem que existem muitos desses planetas por aí, e vários possíveis candidatos já foram detectados pelo universo. A dificuldade é que, na maioria das vezes, depois de eles serem melhor estudados, resulta que esses exoplanetas não são tão habitáveis como se esperava, pelo menos não para os padrões terrestres. Mas as apostas de nos depararmos com planetas habitáveis são altas — e é por essa razão que o anúncio que a NASA fez hoje é tão extraordinário.

Segundo a agência espacial norte-americana, um time internacional de astrônomos descobriu um sistema solar composto não por um, mas por sete planetas do tamanho da Terra, e as medições realizadas pelos cientistas indicaram todos eles podem ser rochosos. E tem mais: pelo menos três desses mundos se encontram orbitando na zona habitável de sua estrela, o que significa que eles podem, potencialmente, abrigar água em sua forma líquida.

Boas notícias
De acordo com a NASA, esse sistema se encontra relativamente perto de nós, a cerca de 40 anos-luz de distância, na constelação de Aquário. Os planetas orbitam ao redor de uma anã vermelha — uma classe de estrela mais fria e com brilho mais tênue — chamada Trappist-1, cuja massa corresponde a apenas 8% da massa do nosso Sol, e foram batizados de momento pelas siglas Trappist B ao H.
Este é o sistema solar com o maior número de planetas rochosos e que potencialmente poderiam abrigar água em sua forma líquida na superfície já descoberto até agora.
Este é o sistema planetário com o maior número de mundos com dimensões semelhantes às da Terra e que potencialmente abrigam água já descoberto até agora, e seria semelhante ao sistema formado por Júpiter e suas luas, Calisto, Io, Europa e Ganímedes. Na verdade, os cientistas voltaram sua atenção para esse sistema em maio do ano passado, depois que eles detectaram a existência de três planetas orbitando ao redor da Trappist-1.
A confirmação de que havia mais planetas nesse sistema solar só aconteceu nos meses seguintes, depois que diversos telescópios aqui da Terra foram apontados para a estrela. Os astrônomos sabem que os mundos de B a G existem com certeza e são possivelmente rochosos, mas ainda precisam confirmar que o H realmente está lá.
Sistema extraordinário
O planeta que se encontra mais próximo da Trappist-1, o B, demora apenas um dia para completar uma órbita ao redor da estrela, enquanto que o que está mais distante leva 12. Além disso, os três primeiros provavelmente se situam perto demais de seu sol e, portanto, podem ser quentes demais para abrigar água líquida, enquanto que o H (se sua existência for confirmada) se encontra muito distante, o que significa que ele pode ser um mundo gelado.
Os astrônomos ainda têm muito o que descobrir sobre o sistema planetário.
Entretanto, os demais planetas, Trappist E, F e G, se encontram na distância ideal para abrigar água líquida em sua superfície e poderiam, potencialmente, abrigar formas de vida. Ademais, esse sistema é bastante compacto e organizado, já que seus planetas se encontram em um mesmo plano — tal como o nosso sistema solar —, suas órbitas seguem um ritmo periódico e a gravidade de cada mundo influencia a órbita do planeta que se encontra mais próximo.
Com relação à possibilidade de esses planetas abrigarem formas de vida, os astrônomos disseram que ainda é cedo demais para dizer. Entretanto, eles explicaram que a Trappist-1 é uma estrelinha bem jovem e consome hidrogênio a um ritmo tão lento, que ela ainda deve “viver” por mais 10 trilhões de anos.
Sendo assim, mesmo que não existam organismos vivos por lá ainda, quando o nosso Sol morrer, daqui alguns bilhões de anos, isso terá dado tempo suficiente para que alguma forma de vida possa evoluir em um dos planetas que orbitam ao redor da estrela anã. Seja como for, os astrônomos passarão os próximos anos estudando esse sistema planetário, portanto, teremos que aguardar por mais novidades!
FONTEs:NASA, EUROPEAN SOUTHERN OBSERVATORY  fUTURISM/DOM GALEON,
  • el PAIS/NUNO DOMINGUEZ
  •  https://www.tecmundo.com.br/nasa/114501-nasa-anuncia-descoberta-sistema-solar-7-planetas-terra.htm
IMAGENS: NASA.

Experimento: Medindo a velocidade de rotação da Terra.

rotação da Terra é o movimento giratório que a Terra realiza ao redor do seu eixo, no sentido anti-horário, para um referencial observando o planeta do espaço sideral sobre o pólo Norte. A duração do dia – tempo que leva para girar 360 graus (uma volta completa) – é de 23 horas, 56 minutos, 4 segundos e 9 centésimos (23h 56min 4,09s), em relação às estrelas fixas. Em relação ao Sol, o tempo de rotação é de 24 h.
A translação consiste no avanço do centro da Terra ao longo de uma curva fechada em redor do Sol. Dizemos que descreve uma órbita (ou trajetória). Essa órbita parece circular mas, em rigor, é uma curva chamada elipse. Esse movimento dá-se com a velocidade de trinta quilômetros por segundo: isto significa que, em cada segundo, a Terra anda 30 quilômetros. Durante a translação, o eixo de rotação da Terra faz um ângulo de 23º com o plano da órbita da Terra.
Podemos, pois, comparar o nosso planeta a uma bailarina, que dá voltas em torno de si própria. Mas essa bailarina não está sempre no mesmo sítio. O movimento da Terra em volta do Sol é semelhante ao de uma bailarina que, rodando sobre si mesma, anda em volta de um ponto do palco. Para complicar, não é uma bailarina vertical, mas sim um pouco inclinada.
A velocidade de rotação da Terra pode ser medida a partir de experimentos simples que utilizam materiais de baixo custo.
Supõe-se que o primeiro cientista a propor que a Terra possui movimento de rotação e de translação foi Aristarco de Samos, que, por estas teorias, foi acusado de impiedade.

Referências

  1. SCHAPPO, Marcelo Girardi (outubro 2009). “Medindo a velocidade de rotação da Terra sem sair de casa” (PDF). A Física na Escola 10 (2): 29-31. São Paulo: Sociedade Brasileira de Física. ISSN 1983-6430. Página visitada em 26 de agosto de 2010.
Fonte: https://thaisnandacarvalho.wordpress.com/2010/10/19/rotacao-da-terra/

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Terceira Lei de Kepler.


lei dos períodos é baseada nas quantidades envolvidas na interação centrífuga e centrípeta no movimento de um planeta em torno do Sol. A terceira lei de Kepler, também conhecida como a lei dos períodos, diz:
“... O quadrado do período de qualquer planeta em torno do Sol é proporcional ao cubo da distância média entre o planeta d o Sol...” HALLIDAY, 2004, pg. 15.

Isto é possível de ser demonstrado em termos das forças envolvidas. Deste modo, teremos a equação para o equilíbrio do sistema:
FG = Fcp

Desta forma, teremos:
G.M.m/r² = m.v²/r.

A velocidade média do corpo que orbita em torno do corpo central é dada por:
v = 2.π.r/T

Tomando este valor e substituindo na segunda equação, obteremos:
G.M/r² = (2.π.r/T)²/r

O que dá:
G.M/r² = (4.π².r²/T²)/r

Multiplicamos dos dois lados pelo quadrado do período e o quadrado do raio, obtemos:
G.M.T² = (4.π².r3)

Resolvendo para T, obtemos  finalmente:
T² = (4.π²./G.M).r3

Conforme enunciado por Johannes Kepler (1571-1630), seguidor do Modelo Heliocêntrico, que formulou as três leis do movimento planetário que, assim como esta, levaram o seu nome. Esta aqui tratada é uma das três leis.

Fonte:http://www.infoescola.com/fisica/terceira-lei-de-kepler/

Segunda Lei de Kepler.



Segunda Lei de Kepler trata da velocidade com que um planeta orbita em torno do Sol, relacionando as áreas com os períodos.  Questões analíticas a parte, Kepler enunciou a lei das áreas:
“...Uma linha unindo um planeta ao Sol varre áreas iguais em períodos de tempo iguais...”  (HALLIDAY, 2004, pg. 14.)
Esta lei é observada facilmente em se considerando a conservação da quantidade de movimento, que é dada por
L = m.v.r
Nota-se que para esta grandeza ser conservada, um aumento na distância r implica numa diminuição da velocidade do corpo que executa a órbita elíptica.
Observe a representação das áreas:



No cotidiano, é possível verificar a conservação da quantidade de movimento ao girar com os braços abertos, fechando-os em seguida, neste caso a velocidade angular aumenta. No processo inverso, a velocidade angular diminui.

Fonte:http://www.infoescola.com/fisica/segunda-lei-de-kepler/

Primeira lei de Kepler.


O planeta em órbita em torno do Sol descreve uma elipse em que o Sol ocupa um dos focos.

Esta lei definiu que as órbitas não eram circunferências, como se supunha até então, mas sim elipses.
A distância de um dos focos até o objeto, mais a distância do objeto até o outro foco, é sempre igual não importando a localização do objeto ao longo da elipse.
Note que a distância Rp representa a distância mínima do planeta ao Sol. Esta é a distância do periélio, ou seja, no caso da Terra, cuja massa é representada por m, a distância em que ela está mais próxima do Sol, cuja massa aqui é representada por M. A distância Ra representa o raio maior, ou seja, do afélio, como exemplo do que ocorre no planeta Terra, que é a distância máxima possível de ser alcançada por estes corpos. Este tipo de movimento acontece com os corpos orbitando em torno do centro de massa. Como a massa do Sol é muito maior que a massa da Terra, o centro de massa deste sistema fica localizado dentro do próprio Sol. É a posição do foco F. O foco F’ é um ponto localizado simetricamente ao foco F, no lado oposto da elipse. Este é também conhecido como “foco vazio”
Para a maioria dos planetas, a excentricidade e é muito pequena, e consequentemente suas órbitas são aproximadamente circulares. Note que a meia distância entre os dois focos é dada por ea, ou seja, e.a. neste caso, se a excentricidade e for zero, a distância ea também será zero, que é o caso especial do movimento circular.
A imagem pode conter: texto
Imagem: https://scontent.fssa8-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/16830877_1650817098278661_4720915071859558900_n.jpg?oh=6ca7e6ce2960be268574f2e36669f075&oe=58FEC553

Fonte: https://www.facebook.com/telescopiocaseiro/?hc_ref=NEWSFEED&fref=nf

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Cientistas encontram compostos orgânicos em Ceres.

Divulgada pela Nasa (agência espacial norte-americana), a imagem feita pela sonda Dawn registra Ceres em 7 de maio de 2015, a uma distância de 13.600 quilômetros
Divulgada pela Nasa (agência espacial norte-americana), a imagem feita pela sonda Dawn registra Ceres em 7 de maio de 2015, a uma distância de 13.600 quilômetros.

Ceres, o planeta-anão conhecido por ser o maior corpo de um cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter, parece ter material orgânico formado no próprio asteroide.
Os pesquisadores encontraram compostos orgânicos alifáticos (blocos de construção baseados em carbono que podem ter um papel na química que permite a presença de vida). De acordo com o estudo feito a partir de dados da sonda espacial Dawn, da Nasa (Agência Espacial Americana), o material se formou em Ceres não chegou ali vindo de outro lugar.
O instrumento detectou absorção a comprimentos de onda que são característicos dos grupos metil e metileno presentes na matéria orgânica alifática, indica o estudo publicado na Science.
Os dados recolhidos, no entanto, não eram suficientes para determinar exatamente qual é o composto formado no planeta. Os cientistas sabem que eles combinam minerais semelhantes ao alcatrão, a cerite ou a asfaltite.
Os compostos químicos encontrados (amônia, gelo de água, carbonatos, sais e material orgânico) indicam a existência de um ambiente químico bem complexo, o que sugeriria um ambiente favorável para uma química pré-biótica, ou seja, algo bem próximo do que poderia gerar vida"
Rundsthen Nader, astrônomo da UFRJ
Esse tipo de material seria destruído pelo calor do impacto, por isso os cientistas acreditam que não venham de fontes exteriores. Além disso a forma como está distribuído pela superfície não indica que tenha vindo de um corpo externo.

Tem água?

Além dos compostos orgânicos, cientistas também já indicaram a presença de água nas crateras de Ceres, elemento considerado essencial para haver vida.
Segundo uma pesquisa publicada em dezembro, Ceres concentra água congelada nas regiões mais escuras.
Nessas regiões, os cientistas identificaram 634 crateras que servem como depósito para todo esse gelo. Em 2014, os cientistas também anunciaram a presença de vapor de água no planeta.

Partiu, Ceres?

Os pesquisadores acreditam que essas descobertas podem ajudar a entender como se formam compostos orgânicos interestelares e como eles interagem entre si.
A pesquisa também pode ajudar a compreender como os primeiros organismos sugiram na Terra e até no Sistema Solar, mas segundo pesquisadores ainda não dá para pensar em viver no planeta-anão.
"Ceres tem gravidade bem baixa, não possui atmosfera e tem uma temperatura média de cerca de -100º C. Portanto, é bem baixa a chance de que qualquer tipo de vida, mesmo que microscópica, venha a evoluir num ambiente inóspito como este, pelo menos nos padrões que temos como referência", explica Nader.
Fonte: https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2017/02/16/possibilidade-de-vida-cientistas-encontram-compostos-organicos-em-ceres.htm


sábado, 11 de fevereiro de 2017

Vídeo da aterrissagem da sonda Huygens em Titã. Veja o que foi visto durante sua incrível descida!!!

Fonte: http://www.galeriadometeorito.com/



Momento épico!

Há dez anos atrás (14 de janeiro de 2005), a humanidade teve sua primeira oportunidade de conhecer mais de perto uma das luas mais enigmáticas do nosso Sistema Solar, que segundo cientistas, pode ser capaz de sustentar a vida como a conhecemos.

sonda Huygens da Agência Espacial Européia (ESA) pousou na superfície de Titã, a enorme lua de Saturno, três semanas após ser desacoplada de sua nave mãe, a sonda Cassini da NASA. Pela primeira vez na história, um emissário robótico feito por nós humanos, conseguiu pousar suavemente em um mundo do Sistema Solar exterior. E você poderá assistir ao pouso da sonda Huygens na superfície de Titã, aqui mesmo em nosso site.

"Eu lembro claramente a sensação fantástica que parecia um sonho", comentou Carolyn Porco, líder da equipe de imagens da missão Huygens. "Mas não era um sonho. Havíamos chegado em Titã, que está 10 vezes mais distante que o Sol, e estávamos tocando em sua superfície. O sistema Solar de repente parecia um lugar muito menor".

sonda Cassini encontrou com o sistema de Saturno em julho de 2004, e observações em Titã já haviam sido feitas por ela, mas claro que, apenas a sonda Huygens em sua descida teria o poder de fornecer dados precisos e observações únicas, afinal, ela iria atravessar a atmosfera espessa, e pousar na superfície desse mundo enigmático.

E agora você terá a oportunidade de assistir a famosa, intrigante e surreal descida da sonda Huygens em Titã. Você poderá observar o que parece ser uma linha costeira, seus canais sinuosos, que segundo cientistas, foram esculpidos por fluxos líquidos. Prepare-se para descer na atmosfera de Titã, e assista o momento em que a sonda Huygens toca sua superfície.


Huygens manteve o envio de dados para a Terra mesmo após tocar a superfície gelada de Titã, porém, após 72 minutos, suas baterias acabaram, as imagens ficaram escuras, e a sonda não respondia mais...
Mas esses 72 minutos de observações foram suficientes para deixar os cientistas ocupados até hoje. Suas medições ajudaram a desvendar alguns mistérios sobre Titã, como por exemplo a sua atmosfera, que é constituída principalmente por nitrogênio, além de informações de temperatura, pressão, densidade, etc... Além disso, as análises do metano atmosférico de Titã não encontraram evidências que comprovem sua origem biológica.
Enquanto Huygens havia terminado suas operações em solo titaniano, Cassini continuou suas pesquisas sobre Titã (assim como Saturno e outras luas) ao longo de mais de 100 vôos rasantes, mapeando grande parte da superfície de Titã. Cassini analisou também a profundidade de alguns dos maiores mares de hidrocarboneto da lua através de radar, e descobriu que Titã pode abrigar ainda um oceano subterrâneo de água líquida.

missão Cassini-Huygens, que custou 3,2 bilhões de dólares, foi um esforço conjunto entre a NASA, a ESA e a Agência Espacial Italiana. Lançada em 1997, Cassini ainda está operando, e deverá permanecer assim até setembro de 2017, quando ela terminará sua missão num mergulho proposital na espessa atmosfera do gigante Saturno, e quem sabe, teremos outro vídeo incrível para apreciar depois?!!

Fonte: Space / NASA
Imagens: NASA / ESA
Vídeo: Galeria do Meteorito / Narração: Wilson Paciullo
16/01/15


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Os 3 fenômenos astronômicos que ocorrem simultaneamente entre sexta e sábado(10 e 11/02/2017).

Eclipse lunar penumbral: O eclipse lunar penumbral deixa a Lua cheia menos brilhante, como se houvesse um véu diante dela
© NASA/Robin Lee O eclipse lunar penumbral deixa a Lua cheia menos brilhante, como se houvesse um véu diante dela

É hora de tirar do armário binóculos e telescópios porque entre a noite desta sexta-feira e a madrugada de sábado três fenômenos astronômicos vão ocorrer quase que simultaneamente: um eclipse lunar parcial, uma Lua de Neve e a passagem do cometa 45P.
O eclipse lunar ocorre quando a Terra fica entre a Lua e o Sol. Este alinhamento faz com que a sombra da Terra seja projetada sobre a Lua.
O que poderá ser observado neste fim de semana é conhecido como eclipse lunar penumbral: a Lua cheia vai perder um pouco do seu brilho intenso, como se houvesse um filtro ou véu na frente do disco lunar.
Segundo a Nasa, a agência espacial americana, o eclipse vai poder ser visto esta noite na Europa, África, oeste da Ásia e no leste das Américas do Sul e do Norte.
No Brasil, o fenômeno poderá ser observado de 20h34 às 24h53, pelo horário de Brasília de acordo com a Nasa.
45P: O cometa 45P foi visto assim, esverdeado, ao passar pelo ponto mais próximo da Terra em 2011
Poucas horas depois do eclipse, será a vez do cometa 45P passar a cerca de 12 milhões de quilômetros da Terra - a menor distância desde 2011.
Descoberto em 1948, este cometa aparece a cada cinco anos e tem estado visível desde dezembro, de acordo com os astrônomos.
Quem quiser observá-lo esta noite vai notar uma luz tênue se movendo no céu. Se perder a chance, só em 2022...
Fonte: http://www.msn.com/pt-br/noticias/ciencia-e-tecnologia/

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Um cometa verde está chegando próximo da Terra, e poderá ser visto nos céus!

Por: http://www.galeriadometeorito.com/

45P-HMP - cometa poderá ser visto nos céus

Veja como e quando observar o cometa 45P/HMP

Um cometa de aproximadamente 1 quilômetro de diâmetro, chamado "45P / Honda-Mrkos-Pajdusakova" (ou 45P/HMP) está se aproximando da Terra. E você que acompanha nosso site já deve saber que a passagem desse cometa é um dos eventos astronômicos mais esperados do ano de 2017!


Durante sua máxima aproximação com a Terra, que ocorre no dia 11 de fevereiro, o cometa passará a menos de 13 milhões de quilômetros do nosso planeta, quando poderá ser visto através de pequenos binóculos e telescópios. Além disso, segundo especialistas, o cometa 45P/HMP pode até se tornar um objeto visível a olho nu, se as condições forem favoráveis. Mas se você tiver um telescópio, ou até mesmo pequenos binóculos, é mais ou menos isso que verá:

Cometa 45P Honda Mrkos Pajdusakova

Cometa 45P/Honda-MrKos-Pajdusakova, fotografado em 31 de dezembro de 2016.

Créditos: Michael Jäger

Essa belíssima imagem foi feita no dia 31 de dezembro de 2016, por Michael Jäger, de Stixendorf, na Áustria, e nos mostra o cometa 45P/HMP quando ele estava dando a volta ao redor do Sol antes de vir na direção da Terra. Desde então, o núcleo gelado desse cometa foi aquecido pela radiação solar, o que faz com que ele sublime, ejetando gás e iluminando a atmosfera verde do cometa. Por que verde? Porque o núcleo de vaporização do cometa emite carbono diatômico, C2, um gás que brilha na cor verde quando exposto no vácuo do espaço.


Como observar o cometa 45P/HMP?

A grande proximidade torna esse cometa brilhante, apesar de seu pequeno tamanho. Como os próprios meteorologistas espaciais dizem, 45P/HMP pode estar à beira da visibilidade a olho nu durante o pré-amanhecer nessa semana.

O melhor momento para observar o cometa 45P/HMP é durante a madrugada, um pouco antes do nascer do Sol, entre 9 e 12 de fevereiro.

Animação mostra a posição do cometa 45P/HMP no céu, do dia 09 a 12 de fevereiro de 2017.
Créditos: STELLARIUM / Galeria do Meteorito

Como vocês podem ver na animação que criamos (acima), o cometa está realizando uma trajetória pela constelação de Hércules, que estará na direção norte-nordeste do céu antes do amanhecer, por volta das 06h00 da manhã (horário local). Observadores do norte e nordeste do país (Brasil) terão uma visão mais privilegiada, pois a constelação de Hércules ganha uma maior altura no céu.

Não deixe de observar esse lindo cometa. Vai saber quando teremos uma oportunidade tão boa quanto essa...


Uma passagem histórica

De acordo com o Minor Planet Center, esta é a 8ª passagem mais próxima de qualquer cometa na era moderna (desde 1950, quando a tecnologia moderna começou a ser usada para estudar cometas). Ele passará apenas 31 vezes mais distante do que a Lua.

Curiosamente, o 5° lugar na lista de máximas aproximações de cometas também pertence a 45P/HMP. Isso é possível porque anteriormente, o mesmo cometa fez uma aproximação ainda maior com o nosso planeta, chegando a apenas 23 distâncias lunares.

Fonte: http://www.galeriadometeorito.com/2017/02/45phmp-cometa-verde-visivel.html

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

7 mitos sobre Plutão que você deveria parar de acreditar.

Por: http://www.galeriadometeorito.com/2015/12/7-mitos-curiosidades-sobre-plutao.html

mitos sobre Plutão

Alguns mitos sobre Plutão são repassados como "verdades", mas as pesquisas mostram o contrário.

Nos confins do Sistema Solar encontramos Plutão, o planeta anão que outrora era conhecido como o nono e mais distante planeta do Sistema Solar. Agora ele é classificado como planeta anão, porém, sua grande distância continua sendo a principal responsável pelos mistérios e dúvidas que o cercam.



Desde sua descoberta, em 1930, a humanidade nunca esteve tão próxima de Plutão. Em julho de 2015, a sonda New Horizons fez sua primeira aproximação com o planeta anão, quando chegou a 12.500 km de sua superfície, capturando imagens incríveis e resolvendo mistérios de longa data. Mas claro: Plutão ainda é um dos maiores mistérios do Sistema Solar, e apesar de não compreendê-lo por completo, algumas verdades científicas devem ser repassadas, e alguns mitos, desmistificados.

Confira os 7 maiores mitos (e conceitos errôneos) sobre Plutão:


Mito 1 - Plutão é muito pequeno

Algumas pessoas pensam que Plutão é pequeno, assim como um asteroide qualquer do Cinturão Principal. Na verdade, Plutão é bem robusto, com cerca de 2.360 km de diâmetro (cerca de dois terços a largura da nossa Lua). A maior lua de Plutão, Caronte, tem 1.207 km por si só. Já seus outros quatro satélites conhecidos são realmente muito pequenos.


Comparação de tamanhos planetas anões
Comparação de tamanhos dos planetas anões (e suas luas) com a Terra.
Créditos: Wikimedia Commons

Além disso, Plutão é consideravelmente maior do que praticamente todos os outros objetos no Cinturão de Kuiper, o anel de corpos gelados além da órbita de Netuno. A grande maioria dos objetos do Cinturão de Kuiper são do tamanho de cometas, com poucos quilômetros de diâmetro. Várias dezenas têm pelo menos algumas centenas de quilômetros, mas apenas 2 objetos (até onde se sabe) têm mais de 2.000 km de diâmetro: Plutão e Eris, ambos planetas anões, e com o mesmo tamanho aproximado.


Mito 2 - Plutão é muito escuro com pouca luz do Sol

Plutão orbita o Sol a uma distância de mais de 4,8 bilhões quilômetros em média, por isso muitas pessoas imaginam que sua superfície deve ser escura como o breu o tempo todo. Mas de acordo com Alan Stern, principal investigador da New Horizons, a iluminação em Plutão ao meio-dia não é tão baixa quanto se pensava. Seria como um dia nublado e cinza aqui na Terra, com os mesmos níveis de radiação do crepúsculo. Ou seja, pode não ser como no Ceará, "a Terra do Sol", mas também não é tão escuro quanto se pensava...


Mito 3 - Plutão era uma lua de Netuno

Esta é uma velha teoria de que se tornou popular logo após a descoberta de Plutão. Ela foi refutada em 1965, quando pesquisadores descobriram uma ressonância orbital entre Plutão e Netuno, que simplesmente impedia a possibilidade dos dois estarem relacionados, mesmo no passado.


Plutão foi uma lua de Netuno?
Ilustração artística.
Créditos: Wikimedia Commons


Mito 4 - Plutão é um mundo de gelo

A superfície de Plutão é coberta por muito gelo, incluindo nitrogênio congelado e metano congelado, mas a densidade de Plutão como um todo, é duas vezes a densidade do gelo de água, o que mostra que a massa do planeta é constituída apenas por um terço de gelo, e dois terços de rocha.


Mito 5 - Plutão não tem ar em sua atmosfera

Os investigadores descobriram, na década de 1980, que Plutão tem uma atmosfera composta principalmente de nitrogênio, assim como a atmosfera da Terra. Mas o ar de Plutão, que também contém monóxido de carbono e metano, é muito mais fino do que o da Terra, e estende-se significativamente mais longe no espaço.


Plutão atmosfera
Ilustração artística de Plutão.
Créditos: NASA / JPL-Caltech

Por exemplo, a atmosfera da Terra chega a 600 km acima da superfície do planeta (cerca de 10% o raio da Terra). Em contrapartida, o limite exterior da atmosfera de Plutão encontra-se a a cerca de 7 raios de Plutão acima de sua superfície. O volume da atmosfera de Plutão, portanto, é de mais de 350 vezes maior do que o próprio planeta anão, de acordo com o co-investigador da New Horizons, Michael Summers. Levando isso em consideração, poderíamos até chamar Plutão de "Planeta Ar"... mas claro, os cientistas não iam gostar nem um pouco disso...


Mito 6: A órbita de Plutão é estranha e diferente de tudo

A órbita de Plutão é muito elíptica (alongada), trazendo o planeta anão tão próximo quanto 4.430 milhões quilômetros do Sol, e tão distante quando 7,31 bilhões de quilômetros da nossa estrela. Além disso, a órbita de Plutão é inclinada em cerca de 17° em relação ao plano da eclíptica, o plano da órbita entre a Terra e o Sol.



Os parâmetros orbitais de Plutão são muito diferentes dos oito planetas oficiais, que tendem a mover mais ou menos no mesmo plano ao redor do Sol, praticamente com órbitas bem circulares... mas não isso não faz de Plutão o detentor da órbita mais estranha do Sistema Solar. Outros habitantes do Cinturão de Kuiper, como os planetas anões Eris e Haumea, têm órbitas ainda mais elípticas e inclinadas, isso sem contar com a órbita de cometas que são altamente alongadas, ou a trajetória de alguns planetas extrassolares.


Mito 7 - Plutão é o planeta anão mais distante do Sol


Orbita de Plutão e Eris
Créditos: Galeria do Meteorito

A localização de Plutão realmente é muito, muito distante. Enquanto a luz do Sol leva cerca de 8 minutos para chegar na Terra, ela viaja por mais de 5 horas para chegar em Plutão. Mesmo assim, Plutão não é o planeta anão mais distante do Sistema Solar. O planeta anão Eris é o mais distante de sua categoria, e se compararmos com outros Objetos Trans-Netunianos, como Sedna, Plutão nem parece estar tão longe assim... Para se ter uma ideai da distância, nessa imagem não podemos ver a órbita do Objeto Trans-Netuniano Sedna, justamente por estar longe o suficiente para não ser enquadrada.


Ou seja, Plutão está muito, muito longe do Sol, mas como tudo no Universo consegue nos surpreender, outros planetas e objetos encontram-se ainda mais distantes, e portanto, mais difíceis de serem estudados.

Fonte: Galeria do meteorito. Acesso em 03/02/2017.