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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Imagens de Saturno.


Confira algumas das melhores imagens de Saturno registradas pela sonda Cassini

Por Redação em 26.01.2016 às 16h18
O sexto planeta a partir do Sol vem sendo estudado mais firmemente pelas agências espaciais internacionais desde 1997, quando a missão Cassini enviou em direção a Saturno uma sonda espacial não tripulada para estudar esse que é considerado a “jóia” do Sistema Solar por conta de seus belíssimos anéis. O projeto da NASA conta com a expertise da Agência Espacial Europeia (ESA) e da Agência Espacial Italiana (ASI) e ainda está ativo, enviando informações e imagens fantásticas do sistema planetário de Saturno.
A sonda da Cassini entrou na órbita do planeta em julho de 2004 e seu projeto levou quase duas décadas para ser desenvolvido, contando até mesmo com viagens interplanetárias para Vênus e Júpiter antes de chegar ao seu destino final. Separamos aqui algumas das mais incríveis imagens registradas pela missão, cujos objetivos envolvem estudar a estrutura e comportamento dos anéis, determinar a composição e a geologia dos satélites naturais, analisar o comportamento das nuvens de Saturno e explorar sua lua Titã.
Cassini em Saturno
Nessa belíssima imagem, o Sol se encontra exatamente atrás de Saturno e sua luz reflete nos anéis do planeta formando um registro jamais visto antes. Graças a esse efeito, foi possível visualizar o anel mais fraco e distante do planeta.
Cassini em Saturno
Aqui podemos ver um detalhe aproximado de alguns dos anéis de Saturno. 
Cassini em Saturno
Essa foto revela o pólo norte de Saturno e seu furacão que tem mais de 96 quilômetros de profundidade e mais de 2 mil km de extensão.
Cassini em Saturno
A tempestade vista de cima e mais aproximada, exibida em cores falsas para que seja possível visualizar melhor suas formas. Nesta imagem, podemos ver as colunas de gás que giram em velocidades diversas.
Cassini em Saturno
A Cassini flagrou ventos em uma velocidade de mais de 530 km/h. Essa imagem mostra o centro do vórtice em cores falsas - as nuvens avermelhadas estão localizadas em uma altitude mais baixa do que as verdes.
Cassini em Saturno
Ainda no pólo norte do planeta, tempestades elétricas foram vistas pela Cassini.
Cassini em Saturno
Uma tempestade inesperada foi observada no hemisfério norte de Saturno em 2010. Dentro de poucos meses, a tempestade cresceu tanto que cruzou toda a extensão do planeta.
Cassini em Saturno
A mesma tempestade vista em outra paleta de cores. Graças a essa imagem, os cientistas apelidaram o fenômeno de “Great White Spot” (“grande ponto branco”), fazendo uma alusão à famosa tempestade de Júpiter chamada “Great Red Spot” (“grande ponto vermelho”). Acredita-se que essas gigantescas tempestades se formem em Saturno durante o verão do hemisfério norte, o que acontece uma vez a cada 30 anos.
Cassini em Saturno
Vista de frente, a tempestade durou um total de 267 dias.
Cassini em Saturno
Já no hemisfério sul de Saturno vê-se a região conhecida como “Storm Alley” (algo como “beco das tempestades”), onde temporais acontecem sem parar desde que a Cassini passou a observar a região, em 2004.
Cassini em Saturno
Na mesmsa região, uma tempestade conhecida como “The Dragon Storm” (“a tempestade do dragão”) pode ser vista com coloração alaranjada.
Cassini em Saturno
Apesar de bonito, o arco-íris que apareceu nos anéis de Saturno não foi real. Infelizmente trata-se de apenas uma falha no processamento da imagem.
Cassini em Saturno
Acredita-se que a maioria dos anéis de Saturno sejam resultado de antigas luas que foram despedaçadas ao longo do tempo, mas seus destroços continuaram circulando a órbita do planeta, formando o efeito anelar. No entanto, o anel E (exibido nesta imagem), é composto de plumas emitidas por Encélado, um dos principais satélites naturais do planeta.
Cassini em Saturno
Esse pontinho preto à direta da imagem é Encélado.
Cassini em Saturno
Pouco abaixo do centro da imagem é possível ver uma espécie de deformação em um dos anéis. Nesse local está Daphnis, uma luazinha que atravessa os anéis de tempos em tempos.
Cassini em Saturno
Daphnis em detalhe.
Cassini em Saturno
A imagem, que está em cores verdadeiras, foi fotografada pela Cassini a uma distância de quase mil quilômetros. Nela podemos observar melhor o degradê de cores do planeta, que sai de um tom azulado em seu hemisfério norte, passando para um certo tom dourado ao sul.
Cassini em Saturno
Outra lua de Saturno, Mimas, pode ser vista um pouco mais de perto nessa fotografia.
Cassini em Saturno
Em cores falsas, a imagem mostra o enorme furacão localizado no hemisfério sul de Saturno. As cores servem para se ter uma melhor noção da densidade das nuvens da tempestade.
Cassini em Saturno
Foto em close-up da tempestade sulista de Saturno, que se estende por quase 65 quilômetros de profundidade e tem ventos que correm a mais de 560 km/h.
Cassini em Saturno
O pontinho azul destacado por uma seta na imagem faz com que a gente se sinta bastante pequeno. Sim, esse ponto azul é a Terra vista de Saturno. 
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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Até 20 de fevereiro de 2016, você poderá ver a olho nu cinco planetas alinhados antes do Sol nascer.

Você acorda antes do sol nascer? Bom. Vá para fora. Olhe para o leste. Aproveite a maravilha astronômica de ver os planetas mais brilhantes do sistema solar todos ao mesmo tempo, alfinetados acima do horizonte. Dormiu demais? Não conseguiu ver? Tente de novo amanhã -- você tem um mês para apreciar este espetáculo. 
A manhã de hoje foi a primeira com os cinco planetas com brilho suficiente para serem vistos a olho nu no céu. Eles estão nascendo com algumas horas de diferença entre um e outro e formando uma linha inclinada.
Júpiter nasce no meio da noite e fica no céu durante toda a madrugada. Marte, Saturno e Vênus vêm depois. Mercúrio, por fim, dá uma aparecidinha no horizonte antes de ser ofuscado pela luz da manhã. Como um bônus, a estrela Espiga está fazendo uma participação especial na festa planetária. (Se você tiver dificuldade para diferenciar Marte e Espiga, o planeta é avermelhado, a estrela é azulada.)
Se você perdeu a chance esta manhã (bom, ninguém pode ser culpado por dormir um pouco mais, não é mesmo), não se preocupe, você terá outra oportunidade. Os planetas estarão ascendendo juntos nesta formação até dia 20 de fevereiro, quando suas órbitas se espalharão pelo céu novamente. O melhor dia para ver será em 25 de janeiro.
Como ressalta o blog Observatório, do G1, não se trata exatamente de um alinhamento planetário:
O truque para encontrar o quinteto é conseguir encontrar Mercúrio antes de ele ter seu brilho ofuscado. A hora depende muito de onde você está exatamente, mas pode ser entre 80 e 120 minutos antes do nascer do sol -- o blog Observatório diz que, no Brasil, é por volta de 5:30 da manhã.
© Reprodução
Mesmo visíveis a olho nu, pode ser muito mais fácil de encontrar com a ajuda de binóculos decentes, que também podem ajudar a ver as maiores luas de Júpiter: Io, Europa, Ganímedes e Calisto.
Para ajudar a localizar os planetas, o HuffPost Brasil sugere usar os apps Google SkyMapPlanetarium (ambos para Android) ou Cosmos Navigator (para iOS).
Infelizmente, mesmo os melhores binóculos não serão capazes de fazer você enxergar os anéis de Saturno, mas ajudam a ver o brilho dourado do planeta. Se você ficar um tempo olhando para o céu, use o Spot the Station, da NASA, para prever quando a Estação Espacial Internacional irá passar pela sua vista da manhã.
Esta é a primeira vez que todos os planetas que podem ser vistos a olho nu aparecem juntos desde janeiro de 2005.
Se você não conseguir ver até dia 20 de fevereiro, ainda haverá uma oportunidade parecida neste ano. Entre 13 e 19 de agosto, os cinco planetas estarão no céu a oeste. Entretanto, quem está no hemisfério norte terá dificuldades para ver Mercúrio e Vênus contra o pôr do sol. Quem está no hemisfério sul terá uma visão mais clara, mas também precisará encarar o frio do inverno.
Imagem: Stellarium
Fonte: http://www.msn.com/pt-br/noticias/ciencia-e-tecnologia/at%C3%A9-20-de-fevereiro-voc%C3%AA-poder%C3%A1-ver-a-olho-nu-cinco-planetas-alinhados-antes-do-sol-nascer/ar-BBou3YB?ocid=mailsignoutmd

Nono planeta pode completar o Sistema Solar.

Um planeta gigante e até então desconhecido, chamado Planeta Nove, pode ter sido descoberto nos confins do Sistema Solar, anunciaram cientistas americanos nesta quarta-feira (20). A revelação teve impacto mundial e a simulação da órbita do Nono Planeta deu a volta ao mundo.
"A massa do objeto é cerca de 10 vezes maior do que a da Terra, e segue uma órbita extravagante e alongada, na periferia do Sistema Solar", aponta a pesquisa, realizada pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia (CalTech) e divulgada pela publicação especializada Astronomical Journal.
Nono Planeta levaria de 10 mil a 20 mil anos para completar órbita em torno do Sol.
Os pesquisadores Konstantin Batygin e Mike Brown descobriram o planeta graças a simulações de computador e a modelos matemáticos, mas não observaram o objeto diretamente. O corpo celestial tem cerca de 5 mil vezes a massa de Plutão, catalogado desde 2006 como um planeta-anão do Sistema Solar.
Os cientistas acreditam que a gravidade do suposto planeta tenha afetado o movimento dos planetas-anões do Sistema Solar exterior, basicamente perturbando os corpos celestes na região mais além da órbita de Netuno, conhecida como Cinturão de Kuiper. "O Planeta Nove empurra as órbitas dos objetos do distante Cinturão de Kuiper, de forma que suas configurações em relação ao planeta se preservam", explica o comunicado do CalTech.
Cientista Brown, o "Plutão Killer".
© Fournis par RFI
Brown, um dos autores do estudo, foi um dos principais responsáveis pelo rebaixamento de Plutão, há nove anos. Ele e seus colegas haviam descoberto um planeta-anão chamado Eris, que era maior do que Plutão e candidato potencial a se tornar o 10º planeta. Mas quando a União Astronômica Internacional decidiu, em 2006, divulgar uma nova definição de planeta, nem Eris nem Plutão entraram na classificação.
"OK, estou disposto a reconhecer", disse Brown, cujo nome de usuário no Twitter é @plutokiller. "Eu realmente acredito que o Sistema Solar tenha nove planetas."
Como o Planeta Nove surgiu?
Podemos nos perguntar por que os astrônomos levaram tanto tempo para perceber a existência deste outro planeta... Segundo Brown e seus colegas, o Planeta Nove pode ter sido expulso durante a formação do Sistema Solar, quando quatro grandes núcleos concentraram gás e formaram Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
Talvez o Planeta Nove represente um quinto núcleo, que poderia ter chegado muito perto de Júpiter ou Saturno e ter sido ejetado para sua atual e distante órbita, indicou Brown. Atualmente, uma série de poderosos telescópios está em busca dele.
"Embora no começo tenhamos ficado céticos quanto à existência deste planeta, à medida que continuamos pesquisando sua órbita e o que ela significaria para o Sistema Solar exterior, nós nos convencemos cada vez de que, sim, ele está ali", comentou Batygin, professor assistente de Ciências Planetárias. "Pela primeira vez em mais de 150 anos, existem evidências sólidas de que o censo dos planetas do Sistema Solar está incompleto", disse.
Outros planetas foram descobertos graças a cálculos matemáticos, entre eles, Netuno, em 1846. Mas nem todas as previsões resultaram na confirmação de um planeta, lembrou o vice-diretor executivo da Sociedade Real Astronômica de Londres, Robert Massey.
Os pesquisadores que publicaram o estudo são membros muito respeitados da comunidade científica, e sua hipótese merece, definitivamente, ser acompanhada, assinalou. "Seria uma descoberta muito emocionante, mas, por enquanto, é apenas uma previsão", disse.
Fonte: http://www.msn.com/pt-br/noticias/ciencia-e-tecnologia/nono-planeta-pode-completar-o-sistema-solar/ar-BBoxnDH?li=AAggXC1&ocid=mailsignoutmd