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quarta-feira, 29 de julho de 2015

Ufologia: O caso VASP 169.


Para quem tem interesse no assunto, preste atenção ao que é dito no vídeo. Incrível como fatos são desmentidos de forma medíocre!!!

Assistam a depoimentos de pessoas que estavam no avião:


Após assistirem, tirem suas conclusões.

Nasa encontra planeta similar à Terra em potencial zona habitável.

Planeta Kepler-452b é 60% maior que a Terra e orbita a estrela Kepler 452.
Informação foi divulgada nesta quinta-feira pela agência espacial americana.




Cientistas da Nasa divulgaram nesta quinta-feira (23) que descobriram um exoplaneta com características muito similares à Terra e que orbita uma estrela semelhante ao Sol.
O planeta Kepler-452b foi chamado pelos cientistas de "primo distante" da Terra. Ele é 60% maior e tem boa chance de ser rochoso, embora sua massa e composição ainda não tenham sido determinados.
Ele demora 385 dias para dar uma volta completa ao redor de sua estrela, chamada de Kepler-452, astro do sistema que está a 1.400 anos-luz de distância da Terra.


Concepção artística mostra o exoplaneta Kepler-452b, o primeiro com tamanho aproximado da Terra a ser encontrado em uma zona habitável (Foto: NASA/JPL-Caltech/T. Pyle)

Entenda a Missão News Horizons.


Cientistas descobrem uma “cauda” em Plutão.

As últimas descobertas dos cientistas é nada menos do que uma espécie de “cauda” no planeta anão, Plutão, segundo novas pesquisas. Segundo os cientistas, os chamados “ventos solares” causam uma espécie de “dissipação” da atmosfera do planeta – que iluminada pelo Sol permitiu que a missão da nave espacial New Horizons visse os efeitos da energia em Plutão.

 Foto: Nasa / Reprodução

O New Horizons percebeu que os raios de sol criam uma enorme região de gás ionizado frio e denso que se estende dezenas de milhares de milhas além de Plutão. Isto essencialmente cria um "buraco" ou cavidade da luz solar em torno do planeta anão, uma “cauda” que se estende por 77.000 a 109.000 km de Plutão.
Isso seria composto em grande parte de íons de nitrogênio, que formam uma cauda de plasma, embora os cientistas ainda não tenham certeza da forma ou tamanho – o que poderia ser algo próximo das caudas de cometas, que se estendem após as rochas geladas enquanto viajam pelo Sistema Solar.
"Este é apenas um primeiro olhar neste ambiente de plasma de Plutão," disse o cientista investigador Fran Bagenal da Universidade do Colorado, que lidera a equipe do New Horizons.
Como mencionado por Bagenal, a cauda é interessante para os cientistas porque caudas plasmáticas semelhantes foram encontradas também em Marte e Vênus. Os íons de nitrogênio também foram achados na frente de Plutão antes do voo rasante pela Pluto Energetic Particle Spectrometer Ciência Investigation (PEPSSI) de New Horizons, que indica que a atmosfera estava se “dissipando” em todas as direções.
Estudar a taxa de perda atmosférica de Plutão pode ser crucial na compreensão de como o planeta anão tem evoluído ao longo do tempo, e que tipo de planeta é hoje. Com mais dados esperados no próximo mês, mais surpresas podem ser aguardadas.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Sonda chega ao ponto mais próximo de Plutão após nove anos de viagem

Planeta-anão fica na borda do sistema solar, na órbita mais distante do sol.
New Horizons viajou quase cinco bilhões de quilômetros no espaço.
Imagens de Plutão (Reuters/Nasa)

A sonda New Horizons da Agência Espacial Americana chegou, nesta terça (14), ao ponto mais próximo de Plutão depois de mais de nove anos de viagem.
A foto é quase um close em Plutão. Nunca ele foi visto tão de perto, a 12 mil quilômetros de distância, meio sem cor, gelado, como já se sabia, mas com muito ainda pra revelar.
Não seria por pouca coisa que essa sonda viajaria tanto: quase cinco bilhões de quilômetros, o equivalente a mais de 120 mil voltas na Terra. Ela está tão longe que os comandos que os cientistas da Nasa enviam na velocidade da luz demoram quatro horas e meia pra chegar até a sonda.
A New Horizons, que, em inglês, significa "novos horizontes", foi lançada há mais de nove anos. Na época, Plutão ainda era planeta. Depois, foi rebaixado pra "planeta-anão", porque, além de muito pequeno, tem uma órbita atípica.
A sonda ficou adormecida a maior parte da viagem e despertou este ano pro sobrevoo. A chegada a Plutão foi motivo de festa na Nasa.
Plutão fica na beirada do sistema solar, na órbita mais distante do sol. Os cientistas acreditam que ele seja uma espécie de fóssil, que ajude a entender como o universo se formou, ou seja, Plutão pode ajudar a explicar a origem da Terra.
Não só ele. A sonda, que não é preparada pra aterrissar, vai continuar no espaço, medindo e fotografando também outros pequenos corpos celestes próximos.
Um dos responsáveis pela missão, John Grunsfeld sonha com as respostas. Como o sistema solar se formou? Por que tem esse formato? Como pode existir essa Terra tão maravilhosa quanto ela é?

Imagens revelam montanhas de gelo em Plutão

Imagens de Plutão (Reuters/Nasa)
Cientistas dizem ter feito descoberta geológica a partir de imagens de Plutão enviadas por sonda
Plutão tem montanhas feitas de gelo que são tão altas como as Montanhas Rochosas nos Estados Unidos, segundo revelam imagens da sonda New Horizons, da Nasa, divulgadas nesta quarta-feira.
As fotos também mostram sinais de atividade geológica em Plutão e sua lua Caronte.
Cientistas apresentaram as primeiras imagens capturadas pela sonda New Horizons durante sobrevoo histórico sobre o planeta anão.
A espaçonave sobrevoou o planeta anão na terça-feira, a 12.500 quilômetros da superfície, recolhendo grande quantidade de dados.
O cientista John Spencer disse a jornalistas que uma imagem da superfície de Plutão mostra que a área foi transformada por um processo geológico – como o vulcanismo – nos últimos 100 milhões de anos.
"Não encontramos nenhuma imagem de cratera de impacto. Isso significa que deve ser uma superfície muito jovem", disse.
Essa geologia ativa precisa de uma fonte de calor. Isso só havia sido visto antes em luas geladas, onde pode ser explicado pelo "aquecimento de marés" causada por interações gravitacionais com o planeta principal.
"Você não precisa de aquecimento de marés para dar força a aquecimentos geológicos em corpos de gelo. Essa é uma descoberta importante que fizemos nesta manhã", disse Spencer.
Outra cientista, Cathy Olkin, afirmou: "Isso excede o que procurávamos".
A mesma imagem mostra montanhas no limite da região que chegam a 3.300 metros de altura – e que foram compradas pelos cientistas às Montanhas Rochosas nos Estados Unidos.
John Spencer disse que o metano e o nitrogênio gelados que revestem a superfície de Plutão não eram fortes o suficiente para formar montanhas, então elas seriam provavelmente formadas pela base de rochas, água e gelo de Plutão.
"Água congelada nas temperaturas de Plutão é forte o suficiente para sustentar grandes montanhas", disse.

Memória

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Sonda espacial mandou à Terra apenas uma pequena parte de dados coletados sobre Plutão
O time de pesquisadores também batizou uma região proeminente, em formato de coração, com o nome Tombaugh Regio, em homenagem ao astrônomo Clyde Tombaugh, que descobriu Plutão em 1930.
As novas imagens aproximadas da lua Caronte revelaram um abismo de até 9,6 quilômetros e também indícios de renovação da superfície.
"Originalmente eu pensei que Caronte teria um terreno antigo coberto de crateras", disse Olkin.
"Indo de nordeste para sudoeste há uma série de valas e penhascos. Eles se estendem por 960 quilômetros pela lua", disse.
Uma região escura no polo da lua tem aparência vermelha e foi chamada informalmente de Mordor, em referência aos livros da série Senhor dos Anéis, de J.R.R Tolkien.
A primeira foto de boa resolução de Hydra, a pequena lua de Plutão, revela um corpo alongado com uma superfície predominantemente feita de água congelada. Os cientistas estima que ela tenha 43 quilômetros por 33.
A foto contém poucos pixels porque a lua é muito pequena e distante. A New Horizons tirou a foto a 650 mil quilômetros.
Todas essas imagens foram captadas em uma resolução muito mais alta do que qualquer outra obtida até então.
A equipe da missão da New Horizons disse que apenas uma pequena parte do total de dados obtidos foi enviada de volta à Terra.
Parte da razão disso é que a sonda continua a fazer observações do lado escuro de Plutão.
O objetivo da missão é continuar a olhar para Plutão durante outras duas rotações completas – que correspondem a 12 dias na Terra.

Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/07/150715_plutao_imagens_lk

sábado, 11 de julho de 2015

Eventos Celestes visíveis em Julho 2015.


O inverno começou e os eventos celestes do mês de julho de 2015 estão sendo aguardado ansiosamente pela comunidade astronômica e astronáutica.

Teremos duas luas cheias este mês, a chamada Lua azul ou Blue Moon, mas a bela Lua Cheia é nociva para as observações astronômicas e o nosso satélite natural não irá ficar azul!

Lua azul

O mês começa com os planetas Vênus e Júpiter muito próximos em distância angular, visível ao anoitecer.
Após o periélio do dia 6 de julho, o cometa C/2014 Q1 (PanSTARRS) poderá ser observado com lunetas e telescópios e na melhor das expectativas a olho nu, ao anoitecer das noites de inverno.


cometa PanSTARRS
Cometa C / 2014 Q1 (PanSTARRS) logo após a descoberta. Crédito: Efrain Morales Rivera
 
 
Todos os planetas visíveis a olho nu poderão ser vistos a olho nu em julho de 2015.
No dia 16, os planetas Mercúrio e Marte estarão muito próximos em distância angular, visíveis com o horizonte leste livre de obstáculos antes do amanhecer. Os astros estarão separados por somente 0,15º.

Assim como a Lua, os planetas Mercúrio e Vênus também possuem fases. As fases de Mercúrio podem ser observadas através de um simples telescópio.
No dia 18,  irá acontecer novamente a conjunção de Vênus, Júpiter e Lua, fazendo no céu um lindo triângulo celeste. A Lua estará próxima em distância angular de Vênus e o cometa C/2014 Q1 (PanSTARRS) poderá abrilhantar o espetáculo.
No final da terceira semana de julho, o cometa estará passando da constelação de Câncer para a constelação de Leão, brilhando provavelmente na 7º magnitude, ou na possibilidade de chegar a 5º magnitude, no limite do olho humano em locais sem poluição luminosa, mas as expectativas até o momento estão favoráveis para a observação do cometa C/2014 Q1 (PanSTARRS).
No último final de semana se julho, a Lua estará ao lado do planeta Saturno.
Nas últimas noite do mês, o céu será riscado por vários meteoros em três chuvas de meteoros distintas (Piscis Austrinids, Shouthern delta Aquariids e Alpha Capricornids. Infelizmente nesse ano a Lua irá atrapalhar a observação dessas chuvas, já que estará muito iluminada.


A astronáutica também estará em evidência no mês de julho.
A nave não tripulada Progress M-28M será lançada rumo a Estação Espacial Internacional (ISS) na sexta-feira, dia, levando suprimentos a bordo. 
O cargueiro espacial leva quase três toneladas de suprimentos para a ISS, entre alimentos, combustíveis e materiais. 
Depois de três fracassos recentes em lançamentos espaciais, este lançamento é muito aguardado depois da falha no lançamento da nave Progress M-27M em 28 de abril de 2015.
No dia 14 de julho de 2015, a sonda News Horizons irá passar próxima do planeta anão Plutão e de sua grande lua, Caronte.
A nave demorou quase 10 anos para passar pelo planeta anão, Na época do lançamento, Plutão ainda era considerado um planeta. A sonda foi lançada em 19 de janeiro de 2006.
As primeiras observações de Plutão, mesmo que ainda à muita distância, iniciaram-se em 15 de janeiro de 2015
A News Horizons será a quinta sonda a deixar o Sistema Solar, indo em direção à heliosfera. A sonda é segunda nave mais veloz da história de exploração espacial. 
 

nave soyuz

No dia 22 de julho a nave Soyuz TMA-17M será lançada rumo a ISS, levando três astronautas. A bordo da ISS, estão aguardando os novos companheiros três astronautas, entre eles Scott Kelly e Mikhail Kornienko, que irão ficar quase um ano no espaço.


TODOS OS HORÁRIOS ESTÃO NA HORA DE BRASÍLIA.

1 de julho – quarta-feira.
No final da madrugada o planeta Mercúrio (Mag -0.1) estará a 10º  de  distância angular da estrela Aldebaran (Alpha Tauri) com magnitude +0,8  na constelação de Touro. Mercúrio nasce a leste por volta das 5:30 da madrugada, junto com os primeiros raios de Sol. É necessário ter o horizonte leste livre de obstáculos para observar o menor planeta do sistema solar.
Do lado direito de Mercúrio estará nascendo a bela constelação de Orion, onde estão as famosas estrelas 3 Marias (Mintaka, Alnilam, Alnitak). 

planeta vênus brilhante no céu

Os brilhantes planetas Vênus (Mag +4,1) e Júpiter (Mag -1,3) estarão muito próximos em distância angular ao anoitecer. Depois da conjunção no dia anterior, os astros ainda estarão bem próximos, separados por somente 0,33º em distância angular. Os planetas ainda  cabem dentro do círculo da Lua.
Lua Cheia às 23:20 na constelação de Sagitário.
Lua em máxima declinação sul, a -18.5º.

5 de julho – domingo.
Lua na constelação de Aquário no perigeu (mais próxima da Terra), distante 367.093 km.
A Lua neste da estará próxima do planeta Netuno (mag +7.8), não visível a olho nu.


6 de julho – segunda-feira.
Terra no afélio (Mais distante do Sol), nosso planeta estará a 152,1 milhões de km do Sol ou 1.01 u.a.
 

sistema solar

O cometa C/2014 Q1 (PanSTARRS) alcança o periélio a 0.31 UA do Sol ou 46 milhões de km do Sol com a velocidade de 67,8 km/s ou 244.080 km/h. O cometa poderá ser observado logo após o por do Sol a partir do meio do mês de julho de 2015.

8 de julho – quarta-feira.
Lua minguante às 17:24.

9 de julho – quinta-feira.
A Lua nasce na primeira hora do dia muito próxima do planeta Urano (Mag +6,1) que está na constelação de Peixes.
A Lua estará ao lado do famoso “Quadrilátero de Pégaso”.
Urano dificilmente por ser observado a olho nu. É necessário estar com um céu sem nenhuma Poluição Luminosa para observar Urano a olho nu.
Visto de luneta ou telescópio é um lindo pontinho azul na imensidão do universo.

Planeta urano observado por telescópio


12 de julho – domingo.
No final da madrugada, a Lua com luz cinérea estará muito próxima da brilhante estrela vermelha variável Aldebaran (Alpha Tauri) na constelação de Touro, com magnitude atual de 0,8. Ao lado esquerdo da Lua estará o belo aglomerado estrelar das Plêiades (M 45), popularmente conhecido com sete estrelos.
Vênus estará muito brilhante ao anoitecer, com magnitude -4,5, ao lado do brilhante planeta Júpiter.


14 de julho – terça-feira. 
Lua na máxima declinação norte, 18,4º.
A sonda News Horizons passa pelo planeta anão Plutão e sua principal lua, Caronte rumo ao espaço infinito.


15 de julho – quarta-feira.
Mercúrio e Marte próximos em distância angular, visíveis antes do amanhecer na bela constelação de Gêmeos. É a última chance de ver Mercúrio antes da conjunção superior com o Sol.
Lua Nova às 22:25. Início da lunação 1145.


16 de julho – quinta-feira.
Mercúrio (mag -1,3) e Marte (Mag +1,8)  muito próximos em distância angular, visíveis com o horizonte leste livre de obstáculos antes do amanhecer. Os astros estarão separados por somente 0,15º, mas Marte estará com difícil observação.


17 de julho – sexta-feira.
Lua com luz cinérea, iluminada somente 3% estará abaixo dos brilhantes planetas Vênus e Júpiter. A Lua estará visível em um breve momento no horizonte oeste, logo após o por do Sol.


18 de julho – sábado.
A Lua com luz cinérea, iluminada somente 7% estará próxima de Vênus (Mag -4,2) e Júpiter (mag -1,3).
As pessoas que residem em locais sem Poluição Luminosa (PL)  poderão ver no céu uma cruz celeste, formada também com a estrela múltipla Regulus na constelação de Leão.
Neste final de semana vai começar a “caça” ao cometa de longo período C/2014 Q1 (PanSTARRS). Será uma oportunidade única de fotografar e observar este cometa, sua órbita de 36.617 anos.
Será o melhor final de semana para observar o cometa pois a Lua não estará tão brilhante no céu.

cometa panstarrs localização

 
19 de julho – domingo.
Marte (mag +1,9) está a leste, nascendo por volta das 6:20 da manhã na constelação de Gêmeos. É necessário ter o horizonte leste livre de obstáculos. 
A Lua 13% iluminada e com luz cinérea se despede da conjunção, agora Vênus, Júpiter e a estrela Regulus (Alpha Leonis) fazem um lindo triângulo celeste ao anoitecer.
Aproveite para observar o cometa C/2014 Q1 (PanSTARRS).

20 de julho – segunda-feira.
Máxima aproximação do cometa C/2014 Q1 (PanSTARRS), chegando a 1.18 AU ou 176 milhões de km da Terra.  O cometa neste dia estará a 6,3º em distância angular de Júpiter.
Talvez seja observado a olho nu em locais sem poluição luminosa.


21 de julho – terça-feira.
Lua no apogeu, mais distante da Terra, distante 404.836 km.
A Lua iluminada 28%, estará próxima em distância angular da estrela Porrima (Gamma Virginis) na constelação de Virgem.
 

lua iluminada 28%

 
23 de julho – quinta-feira.
Lua 47% iluminada ao lado da estrela binária Spica (Alpha Virginis), na constelação de Virgem.
É a estrela representada na bandeira do Brasil acima da inscrição ORDEM E PROGRESSO. 
A brilhante estrela representa o estado do Pará na nossa bandeira.
Cometa C/2014 Q1 (PanSTARRS) a 5º à esquerda de Vênus. O brilhante planeta Vênus, com magnitude -4 está estacionário no céu na constelação de Leão.
Mercúrio em conjunção superior (atrás do Sol), não visível.

24 de julho – sexta-feira.
Lua em fase crescente às 1:05 da madrugada.
Ao nascer após o meio dia, a Lua estará na constelação de Libra.
A noite a Lua estará próxima da estrela Zubenelgenubi (Alpha Librae), uma das estrelas que compõem o quadrilátero de Libra.


25 de julho – sábado.
Lua dentro do quadrilátero de Libra.
A Lua 67% iluminada nasce acima do planeta Saturno (Mag +0,6) que também está na constelação de Libra, mas muito próximo da constelação de Escorpião. 
A Lua estará distante de Saturno 5,5º em distância angular.


26 de julho – domingo.
No último domingo do mês, a Lua 76% iluminada nasce abaixo do planeta Saturno. O nosso satélite natural estará na constelação de Escorpião e Saturno na constelação de Libra.
A Lua também estará próxima da estrela Acrab e da gigante estrela vermelha Antares, ambas da constelação de  Escorpião. A estrela Acrab simboliza uma das “garras” e a estrela vermelha  Antares simboliza o “coração” do Escorpião.
O planeta Urano (Mag +6,1) estará estacionário na constelação de Peixes.

Caption

 
28 de julho – terça-feira.
Lua na máxima declinação sul, a -18,3º.
A Lua estará passando pela constelação de Sagitário, uma região rica em aglomerados estrelares.


30 de julho – quinta-feira.
Na última hora do dia, a Lua estará muito próxima da estrela binária Dabih (Beta Capricorni) na constelação de Capricórnio. Na hora seguinte, em alguns locais do Brasil será possível ver a Lua ocultando a estrela. A estrela está muito próxima da eclíptica e pode ser ocultada pela Lua e por planetas. A Lua estará 98% iluminada e irá dificultar a observação a olho nu.
A estrela é binária, visível até com um binóculo a sua separação.



31 de julho – sexta-feira.
Lua Cheia às 7:43. É a segunda Lua cheia do mês ou Lua Azul
A Lua Azul irá abrilhantar a última noite de julho de 2015.
A “Lua Azul” estará na constelação de Aquário e nasce logo após o por do Sol.
Neste momento a oeste, os planetas brilhantes planetas Vênus e Júpiter e a estrela Regulus (Alpha Leonis) estarão se despedindo do céu do entardecer. Os astros voltarão a ficar visíveis no céu do final da madrugada. Em outubro de 2015, os astros irão novamente dar o show, agora com a presença de Mercúrio.
Saturno continua na constelação de Libra, mas muito próximo da estrela Acrab (Beta Scorpii), a estrela que representa uma das garras do escorpião.


Boas observações nas noites estreladas das férias de julho!!!

Fonte:https://tellescopio.com.br/eventos-celestes-visiveis-julho-2015

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Temos um novo vizinho?







27/03/2014 - ATUALIZADO R LUCIANA GALASTRI
http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2014/03/temos-um-novo-vizinho.html






O trajeto do Sedna (em laranja) e do Biden (vermelho) ao redor do cinturão de Kuiper (Foto: Divulgação - Instituto Carnegie)
OSistema Solar pode voltar a ter nove planetas. Pelo menos é isso que sugerem os resultados de uma pesquisa divulgada pelo Carnegie Institution for Science, em Washington. Tudo por que astrônomos descobriram um novo planeta-anão, com órbita adiante de de Plutão, chamado 2012 VP 113 e apelidado de "Biden" (por que VP é sigla para Vice Presidente nos EUA, entendeu o trocadilho?).  Mas, calma, não será ele o escolhido para ocupar a 'vaga' de Plutão.
Há 10 anos, um mundo similar havia sido descoberto: Sedna. Mas  a localização tanto de Sedna quanto de VP 113 sugere que eles foram 'arrastados' para as bordas do Sistema Solar por um corpo de campo gravitacional muito maior. Possivelmente um planeta grande, algumas vezes maior do que a Terra, que teria sido ejetado do sistema e perturbado a órbita dos dois pequenos planetas. E esse gigante ainda pode estar viajando ao redor do Sol, também além de Plutão.
Mas antes que as apostilas comecem a ser mudadas para conter, novamente, nove planetas do Sistema Solar, cientistas afirmam que é possível que haja outra explicação para o fenômeno. O que se sabe, até o momento, é que Sedna e Biden não deveriam estar onde estão - na borda externa do Cinturão de Kuiper (o seu interior abriga Plutão e mais de mil outros planetas-anões), onde achava-se que não existiam corpos celestes. E isso mostra que ainda não entendemos perfeitamente o comportamento do nosso sistema planetário.
Um retrato de "Biden" (Foto: Reprodução)

Estávamos completamente errados sobre a aparência de Plutão!

07/07/2015 -  ATUALIZADO 16H0707 / POR LUCIANA GALASTRI
http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2015/07/estavamos-completamente-errados-sobre-aparencia-de-plutao.html


plutão e caronte (Foto: nasa)
Em imagens anteriores de Plutão, achávamos que o tom do planeta-anão era acinzentado, quase azulado. Mas imagens da sonda New Horizons, da Nasa, que se aproxima cada vez mais do corpo celeste sugerem outra coisa: ele.é.vermelho.
De acordo com a Nasa, os pesquisadores desconfiavam dos tons avermelhados de Plutão há décadas - mas como não tínhamos imagens para provar, tudo ficava na suposição. Agora, graças às imagens da sonda, tiradas a uma distância de 12 milhões de km podemos dizer que o 'pequeno' é vermelho sim.
plutão e suas cores (Foto: reprodução - nasa)
O tom, provavelmente, se deve à presença de moléculas de hidrocarbono, formadas quando a luz do sol interage com o metano na superfície do planeta-anão - diferente de Marte, que é vermelho pela presença de óxido de ferro. 
Na próxima semana a New Horizons irá estar a uma distância de 12 mil km de Plutão - a menor distância que um objeto feito pela humanidade já alcançou. E, provavelmente, teremos novas informações sobre o 'outro planeta (quase) vermelho'.

Imagens de astronomia.














... a radiação cósmica de fundo em micro-ondas


São Paulo - Um grupo de astrônomos descobriu uma poeira "fria" ao redor de um buraco negro massivo no centro de uma galáxia ativa.








Resultado de imagem para imagens de astronomia


Como Encontrar Planetas no Céu Noturno.

O nome "planeta" vem da palavra Grega para "viajante." Os anciões consideraram que os planetas eram os 7 objetos que viam viajando pelo céu: o sol, a lua, Mercúrio, Vênus, Júpiter, Saturno e Marte. Apesar de não aplicarmos mais o termo "planeta" ao sol e à lua, ainda é possível encontrar os outros 5 objetos se souber onde olhar e procurar. Os passos à seguir lhe indicarão como encontrar planetas no céu noturno a olho nu, e quando precisará de binóculos ou telescópio.

Método 1 de 2: Onde Olhar

  1. Find Planets In The Night Sky Step 1.jpg
    1
    Procure os planetas ao longo da eclíptica. A eclíptica é o caminho que o sol viaja pelo céu. A maioria dos planetas em nosso sistema solar possuem órbitas que são anguladas em não mais que alguns graus, no máximo, da eclíptica, e portanto, irá aparecer à noite dentro de alguns graus do caminho traçado pelo sol durante o dia.
    • Os planetas mudam de posição no céu de acordo com a distância que estão do sol. Mercúrio, o mais perto do sol, muda sua posição na eclíptica diversas vezes por ano, enquanto Saturno, muito mais longe, mantém a mesma posição por um tempo bem maior.
  2. Find Planets In The Night Sky Step 2.jpg
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    Olhe dentro ou perto de uma das constelações do Zodíaco. As 12 constelações do Zodíaco são: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes, localizados ao longo da eclíptica. Logo, quando um planeta é visível no céu noturno, ele poderá ser visto dentro ou perto de uma destas constelações.
    • No entanto, nem todas as constelações do Zodíaco são visíveis "de cara" no céu. As constelações de Touro, Gêmeos, Leão, Virgem, Escorpião e Sagitário possuem estrelas brilhantes ou padrões que podem ser reconhecidos; as outras não. Você pode encontrar as constelações menos visíveis do Zodíaco com a assistência de um mapa de estrelas, planisfério, ou um aplicativo de smartphone, como o Google Sky.
  3. Find Planets In The Night Sky Step 3.jpg
    3
    Olhe perto do horizonte e veja se o planeta está mais perto do Sol que a Terra. Enquanto Marte, Júpiter e Saturno podem ser encontrados ao longo da eclíptica, os planetas Mercúrio e Vênus, estando mais perto do Sol que a Terra está, podem ser vistos apenas perto do sol Mercúrio, em particular, pode ser difícil de ser visto, por causa de seu pequeno tamanho e por ser próximo ao sol, enquanto Vênus pode ser visto 1 ou 2 horas antes do nascer do sol ou depois do pôr do sol, dependendo de sua posição em sua órbita.
  4. Find Planets In The Night Sky Step 4.jpg
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    Use ferramentas de referência para ajudar em sua pesquisa. Uma efemérides é uma tabela que lista as posições de objetos astronômicos no céu em um horário ou período de tempo. As posições são dadas em 2 coordenadas: ascensão direita, o ângulo a leste do Primeiro Ponto de Áries (equinócio vernal), e a declinação, ângulo norte ou sul em relação ao Equador Celestial. Muitos jornais possuem as posições dos planetas em alguma de suas seções.
    • O site do Observatório Naval dos EUA inclui uma página de consulta dos tempos que objetos astronômicos nascem, se põem e que transitam, para qualquer estado e território americano. Especifique a data de início, o número de dias, o objeto astronômico, e a cidade.

Método 2 de 2: O que Procurar

  1. Find Planets In The Night Sky Step 5.jpg
    1
    Procure por um objeto que não pisca. As estrelas, devido à distância longa em relação à Terra, irão piscar por causa do movimento da atmosfera, que distorce a luz delas. Os planetas, muito mais próximos, não piscam.
    • A única exceção à esta regra é Mercúrio. Como este planeta é pequeno e muito perto do sol, geralmente ele pode ser visto apenas ao amanhecer ou no pôr do sol. Nesses pontos do céu, a luz deve perfurar a atmosfera num ângulo que faz com que ela se espalhe mais. Isso faz com que Mercúrio pisque - e também faz com que o céu pareça vermelho nestas horas.
  2. Find Planets In The Night Sky Step 6.jpg
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    Identifique o planeta pela sua cor. Enquanto os planetas podem ser diferenciados um dos outros, no céu noturno, pela posição e por não brilharem, cada planeta também reflete a luz do sol numa cor distinta, que pode lhe ajudar a identificá-los.
    • Mercúrio: Apesar de ser difícil de ser visto, este planeta possui uma luz amarela brilhante bem distinta.
    • Vênus: O planeta mais próximo à Terra em tamanho, Vênus reflete a luz do sol com uma cor prata brilhante. Vênus é o objeto mais brilhante no céu noturno depois da lua, e geralmente é confundido com OVNIs por observadores.
    • Marte: O ferro oxidante que cobre a superfície marciana dá ao planeta um brilho avermelhado bem distinto. Marte brilha levemente no céu noturno na maior parte do tempo, com exceção quando está diretamente em oposição à posição do sol. Durante estes momentos, que acontecem mais ou menos a cada 2 anos, Marte se mostra em seu maior tamanho e brilha bastante. A estrela Antares recebeu este nome pelos gregos para diferenciá-la de Marte.
    • Júpiter: Júpiter é o objeto com maior brilho no céu noturno depois de Vênus. Ele aparece com uma cor branca e brilhante. Com binóculos, é possível visualizar a aparição, com piscadas, de suas 4 maiores luas, e com um pequeno telescópio, poderá ver suas faixas e a Grande Mancha Vermelha.
    • Saturno: Saturno aparece pequeno, com uma luz branca amarelada. É necessário um telescópio para ver seus anéis, desde que eles estejam inclinados em sua direção.
  • O planeta Vênus é geralmente chamado de "estrela da manhã" quando aparece no céu do leste, antes do nascer do sol, e "estrela da noite", quando aparece no céu a oeste, após o pôr do sol. Apesar de Vênus ser o planeta assim chamado, é possível que qualquer um dos outros planetas que podem ser vistos a olho nu cumpram estes papéis se o planeta estiver na posição certa no céu.
  • Enquanto geralmente os planetas Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturn são visíveis a olho nu, é possível ver Urano a olho nu quando estiver em posição oposta. Em outros momentos, serão necessários binóculos para vê-lo. No entanto, para ver Netuno, é necessário um telescópio.